18/08/2015

Batman: Arkham Knight



A Rocksteady Studios, em agosto de 2009, fez o que parecia impossível: lançou um jogo de heróis que não era uma bomba, mas o contrário, extremamente bom, quase revolucionário. Esse jogo era Batman: Arkham Asylum, o primeiro do que viria a ser uma série de 4 jogos, que se encerra este ano com Batman: Arkham Knight, o melhor deles.


A mecânica de lutas, chama de Freeflow e que foi copiada à exaustão por outros jogos, devido à maneira simples e eficaz que o jogador tinha em se defender e atacar com o uso alternado de apenas 3 botões, está ainda melhor, mais refinada. Os gadgets são em número maior ao que você realmente precisa, mas isso é bom, porque você se diverte vendo a diferença entre eles. Além dos já conhecidos, um pouco modificados, temos vários novos, como um sintetizador de vozes para enganar os inimigos e uma espingarda disruptor que pode ser usada para desarmar e explodir armas ou marcar veículos para o Batman perseguir. Na parte de combate, agora podemos alternar nas lutas entre dois personagens, por exemplo, entre Batman e Robin, ou Asa Noturna ou a Mulher-Gato.


Desta vez jogamos em Gotham, então o mapa aberto está imenso, com missões e inimigos por todas as partes. E para se mover de um ponto ao outro, sem usar o voo com a capa, surge a grande estrela deste último jogo: o Batmobile.


Ele é à prova de bala e pode ser usado em qualquer momento do jogo, deste que Batman esteja em uma rua. Ele vem equipado com misseis, metralhadoras, aparelho EMP, que lança uma carga elétrica para paralisar drones inimigos, e pode se mover em círculos, pular, tem turbo e pode ejetar o Batman para que ele plane ou se agarre em algum objeto. O carro também pode ser controlado pelo Batman remotamente, para resolver puzzles ou algum outro objetivo em dois tempos.


A história não foge muito dos outros jogos da série, mas os inimigos estão mais insanos, especialmente a participação especial do Coringa, e os acontecimentos que vão sendo apresentados deixam um gosto de assombro para qualquer fã de quadrinhos. Existem diversos finais diferentes, dependendo das escolhas que o jogador faz em algumas missões, mas nenhum deles é muito memorável.


O resultado deste último Batman é impressionante, principalmente nos detalhes. Durante o voo, os pingos de chuva batem na capa; quando o Batman olha para alguma tela, seus olhos refletem a imagem; as ruas são cheias de obstáculos quebráveis, e os gráficos estão impressionantes.

Uma pequena obra prima que deve ser jogada à exaustão ;)

Nenhum comentário:

Postar um comentário