05/08/2015

Para psiquiatras de plantão...

Hoje vi algo engraçado. Ou quem sabe assustador. Sei lá! Me limito a chamar de interessante.
Acordei, olhando logo de cara para o cabideiro que fica próximo aos pés da minha cama. Havia o rosto de um homem ali; não uma assombração, ou uma aparição de corpo inteiro, simplesmente um rosto gigante de homem, no melhor estilo Charles Chaplin - de chapéu, bigodinho e tudo - virado de lado e contemplando o quarto de cenho franzido (antipático!).
Eu sei o quão louco isso pode soar, realmente sei, não fujam de mim (ou fujam), porém não para por aí. No dia anterior eu olhara para o mesmo cabideiro ao acordar, mas ao invés de um homem havia um gato gigante, do tamanho de um humano, olhando para o mesmo ponto que o homem olhara hoje. Sempre para o lado, para o restante do quarto, como se ignorasse minha presença (bicho metido!).
A verdade é que sempre gostei de imaginar coisas. Desde pequeno eu preferia mundos mágicos á brinquedos, livros que me transportassem para outras realidades (ainda estou a procura de uma toca de coelho) ou qualquer coisa - até mesmo uma pedra - que me intrigasse e incentivasse, como uma vozinha de rato: imagine, imagine, imagine!
Porque isso acontece? (Esquizofrenia mandou lembranças...) Mais uma vez eu digo: Sei lá! Se algum psiquiatra estiver lendo isso, me ajude, porque a situação está tensa. Mentira. Adoro imaginar coisas, e não sinto medo delas ao contrário do que deveria. Aproveito para agradecer àquela linda árvore que me sorriu outro dia: Suas folhas são belas! O mundo, pelo menos para mim, seria bem melhor se as pessoas criassem asas e se soltassem para além do que está diante dos seus olhos. O poder de criação da mente humana é ilimitado!

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Este foi um post diferente. simplesmente porque queria compartilhar um pouco da minha loucura com vocês.
Se preparem, duas resenhas estão vindo aí.
Agora tenho que ir, pois a cama não para de chamar pelo meu nome (Poder de persuasão, cof, cof...). Até a próxima!


- Felipe Nunes

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